Vou continuar dizendo:
“A morte é uma piada sem graça.”
Sabe, de uns dias pra cá comecei a refletir sobre a morte, sobre essa coisa chamada de despedida, não estamos preparados pra ela, não esperamos por ela.
Deixamos um encontro marcado, uma carta por mandar, uma declaração de amor preparada, deixamos um plano de um beijo roubado, de um amor esperado, de uma canção pra escrever, deixamos segredos em lugares que podem ser descobertos, deixamos um livro pela metade, e uma briga mal acabada, deixamos um cinema marcado para a semana que vem, e uma viajem planejada para o fim do ano, deixamos pra ligar depois, para ir depois, deixamos para amanhã, economizamos nos elogios, nas palavras doces e boas se ouvir, economizamos no amor, no perdão, na gratidão, achamos que vamos viver milhares de anos, e nos esquecemos de viver o hoje, de amar hoje, e de ser feliz hoje, e ai chega a hora de repensar, de reviver, não de viver de boas lembranças, mas tornar nossas lembranças boas, vivendo a cada dia como se fosse o ultimo a ser viver, e amando sem esperar amor algum, sorrindo como forma de agradecimento por esse dom chamado vida, porque realmente viver é um dom.
E viva a vida.
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